Paciente em posição de Sims
modificada*, na mesa de exames.
Posição adotada preferencialmente no Hospital Universitário
Getúlio Vargas.
* Decúbito
lateral esquerdo com nádegas projetadas para fora da borda da mesa de
exames, coxas fletidas sobre o abdome e pernas fletidas em 90º em
relação às coxas, tronco disposto obliquamente na mesa, com cabeça
voltada para a borda contralateral da mesa, ombro direito projetado
para a frente. |
Inspeção estática.
A pele das regiões glúteas e da região pós-anal é observada
passivamente à procura de lesões visíveis. Esta paciente apresenta
um discreto abaulamento arredondado de nádega direita, no ponto onde
esta encosta na nádega contralateral, e algumas manchas
hipercrômicas distribuídas em ambas as nádegas. |
Inspeção dinâmica. Fase 1: afastamento firme de
nádegas para exposição da região orificial. O afastamento permite a
visibilização da região orificial com o paciente em repouso. Deve-se
afastar a região periorificial de forma a expor a pele
modificada do canal anal. |
Inspeção dinâmica. Fase 2: Mantém-se a fase 1,
e faz-se com que o
paciente produza a manobra de Valsalva (fazer o paciente
esforçar-se como se fosse
defecar). Com tal manobra, o períneo desce e a pele
modificada do canal anal exterioriza-se adicionalmente, por vezes
expondo a linha pectínea. Em determinadas circunstâncias, lesões do
canal
anal alto ou do reto inferior são exteriorizadas durante a manobra de
Valsalva. |