IX - Doença Diverticular |
COSTA E SILVA, I.T. Doença diverticular: classificação. Módulos de Coloproctologia. Disciplina de Clínica Cirúrgica I. Universidade Federal do Amazonas. Disponível em: <http://home.ufam.edu.br/dcc1/modulos/IX/9classificacao.htm>. Acesso em: 30/7/2019. |
Atualmente classifica-se a doença diverticular em complicada e não complicada. A doença diverticular não complicada pode ser sintomática ou não (Vide Quadro Clínico). Antigamente a doença causada por divertículos no colo recebia uma de duas denominações: diverticulose ou diverticulite. Casos com diverticulose eram aqueles em que os divertículos não estavam inflamados. Tinha-se também como conceito que os portadores de diverticulose eram geralmente assintomáticos e que, quando apresentavam sintomas, estes dever-se-iam a inflamação diverticular e suas complicações. Entretanto, não foram raras as vezes em que, mesmo diante da presença de sintomas incapacitantes, o patologista enfrentasse dificuldades em reconhecer, em espécimes de colo excisado, qualquer sinal de inflamação. Por esta razão, passou-se a adotar o termo mais abrangente doença diverticular para definir a afecção em qualquer uma de suas formas de apresentação clínica. A doença diverticular complicada em geral cursa com sangramento digestivo baixo ou diverticulite e suas manifestações: obstrução, perfuração livre ou bloqueada, abscessos pericólicos, formação de fístulas. Quanto à diverticulite, em 1978, Hinchey e colaboradores propuseram uma classificação desta forma de apresentação clínica da doença diverticular para servir de parâmetro para a escolha do tratamento a ser efetuado. Considerava estágio I a diverticulite que era acompanhada de processo supurativo pericólico; estágio II a que apresentava coleções purulentas pélvicas, intra-abdominais ou retroperitoneais; estágio III a com peritonite purulenta generalizada; e estágio IV a que estava associada a peritonite fecal. |