MÉTODOS
DE EXAME
1 - Radiografia simples do abdome:
útil na identificação de gás ou cálcio no trato biliar (cerca
de 10 a 15% dos cálculos biliares são calcificados). O gás
implica em comunicação anormal entre o intestino e a vesícula
ou colédoco. Pode se dever, também, a um microorganismo produtor
de gás que esteja causando colangite.
2 - Colecistograma
oral:
consiste na ingestão de composto iodado de excreção hepática.
Seu uso, hoje, está restrito a casos específicos como a evolução
terapêutica da litotripsia extracorpórea.
3
-
Ultra-sonografia:
apesar de sua grande validade no estudo da vesícula biliar, não
apresenta a mesma acurácia na avaliação dos ductos biliares.
4 -
Colangiografia retrógrada endoscópica:
permite a injeção direta de contraste no colédoco,
contituindo-se em método de extrema importância na avaliação
ductal. Possibilita realização de papilotomia, biópsia,
retirada de cálculos dos ductos biliares e dilatação de
estenoses.
5 -
Colangiografia trans-hepática percutânea:
injeção de meio de contraste iodado sob visão fluoroscópica
através de agulha introduzida no parênquima do fígado.
Reservada para os casos com dilatação das vias biliares
intra-hepáticas.
6 -
Tomografia Computadorizada:
pouco valor na avaliação do sistema ductal, sendo, porém, sensível
na detecção de calcificações.
7 -
Ressonância Magnética:
não se constitui em uma modalidade de exame primário do trato
biliar. Poderá suceder a ultra-sonografia,
as colangiografias e a tomografia na seqüência propedêutica
por imagens.
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